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sábado, 27 de dezembro de 2008

Comprometimento com a Empresa

Existe uma dificuldade atualmente em encontrar colaboradores comprometidos com o seu trabalho. Há uma grande diferença em estar envolvido e estar comprometido: envolvidos todos nós estamos, pois a partir do momento em que somos admitidos em uma empresa estamos nos incubindo de responsabilidades essenciais como: ser pontual e disciplinado, mas só isso não basta. Você não faz mais do que sua obrigação agindo dessa maneira. Estar comprometido requer algo mais, pois comprometimento é estar engajado diretamente nos objetivos da empresa. Entende-se por comprometimento o esforço demasiado do funcionário em priorizar as metas e objetivos da Empresa em detrimento de si. Por uma série de questões culturais e sociais encontramos os motivos para a letargia do empregado.

Questões culturais se sobrepõem à motivação do funcionário, onde temos a cultura do trabalho que é percebido pelas pessoas como “um pesar”, que desejam realizar o seu trabalho em um menor tempo e ganhar o máximo possível, evidencia-se uma miopia de percepçâo, aonde existe de maneira relevante na sociedade, indivíduos que pensam somente em seu bem estar e dispensam oportunidades em que a empresa realmente precisa da colaboraçâo do funcionário e o funcionário egoísta ou com visâo míope rejeita tal solicitaçâo, agindo assim a pessoa nâo sabe passa uma imagem muita negativa do seu comprometimento com a empresa, infelizmente pessoas que pensam desta forma difícilmente conseguirâo um reconhecimento so seu trabalho e possíveis aspiraçôes dentro da empresa.

1 comentários francos:

Anônimo,  29 de dezembro de 2008 às 18:16  

Acredito que o comprometimento se faz realmente necessário a partir do momento em que nós indivíduos assumimos a função a qual nos candidatamos. Mas acredito que seja de grande importância compreender melhor a questão do trabalho.
Segundo Karl Marx, o homem é um ser social, criado pelo e para o trabalho. É nele e por meio dele que o homem se torna 'homem', que pode atingir o sentido pleno de sua existência. Contudo, é preciso clarificar o conceito de trabalho. Originalmente, tomando como base as sociedades primitivas e coletivistas, podemos entender o trabalho como toda atividade criadora realizada pelo homem, onde este transforme, adapte a realidade às suas necessidades ao mesmo tempo que por ele (o trabalho) seja modoficado. Acontece que, com a divisão da sociedade em classes e com o advento do capitalismo , essa compreensão de trabalho foi sendo distorcida. Agora, já não importa mais a realização pessoal, a satisfação ou o desenvolvimento das competências criadoras. A bola da vez são os resultados, os números, as estatísticas - não que estas não sejam importantes, contudo, deveriam aparecer como conseqüência de um trabalho pleno e não como sua razão.
Penso que, de um modo geral, a letargia, o descomprometimento e coisas do tipo são, na maioria das vezes, fruto de um modo equivocado de fazer e pensar o trabalho. Até que ponto as empresas possibilitam seus funcionários criarem, serem autônomos e desempenharem funções que realmente os interessem?
Encerro aqui sem nenhuma pretensão além da de promover uma breve reflexão.

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